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A mostrar mensagens de 2006

Separe-se o trigo do joio

Recentemente fui contactado e entrevistado por dois investigadores do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, que se deslocaram à Suíça para dar seguimento a um projecto de investigação interessantíssimo, cujo objectivo final consiste em alargar a nossa compreensão a respeito de novas formas de mobilidade e da relação dos imigrantes com os países de acolhimento. O estudo pretende mapear práticas transnacionais de migração e produzir conhecimento de modo a delinear políticas destinadas a regular aspectos de integração nas sociedades europeias no futuro próximo. Para potenciar a realização deste objectivo, esse projecto integra-se num consórcio de projectos europeus que reúne um grupo de investigadores possuidores de um vasto conhecimento científico nos domínios do transnacionalismo, estudos migratórios, circulação de migrantes e políticas de integração, designadamente: Michael Eve (Fieri, Torino), Thomas Faist (Comcad, Universidade de Bielefeld), Thomas Lacroix (Miginter,

Erros políticos desses pagam-se caro!

Sem a elaboração do necessário estudo técnico para legitimar as decisões políticas que de outro modo serão imediatamente contestáveis, o plano de reestruturação consular proposto pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, parece-me uma medida desconcertada, cujos efeitos colaterais não tardarão a fazer-se sentir negativamente na imagem do governo. É certo que nos estamos a dar conta de que a alteração demográfica e a concentração urbana das nossas comunidades implicam um novo ordenamento da rede consular portuguesa. Pelo que não ficaria chocado se alguns postos de carreira fossem reclassificados em «Vice-Consulados» ou «Escritórios Consulares», aliás duas figuras previstas na Convenção de Viena sobre Relações Consulares. Como também acharia bem que, em algumas grandes aglomerações urbanas onde continuam a existir inexplicavelmente — trata-se de um desperdício de meios e fundos — dois ou três consulados de carreira, estes fossem fundidos numa única estrutura consular tipo «L

Cuidado com os falsos pregoeiros

Mais um Natal se aproxima e mais um ano chega ao fim. É tempo de renovar a esperança e de fazer um balanço de tudo o que nos aconteceu. Sem retirar nada à harmonia, à alegria e à paz próprias desta quadra festiva, gostaria de convidar, cada um de vós, a fazer deste Natal, um Natal que nos faça pensar: perante os problemas e os dramas do mundo de hoje, temos de nos interrogar sobre o caminho que a humanidade está a trilhar, sobre as causas dos dramas, sobre os caminhos da justiça e do respeito pelas pessoas, sobre o nosso ideal. O ano que agora termina deixa algumas marcas negativas àqueles que um dia tiveram que buscar noutros países os meios necessários de subsistência e a possibilidade de concretizarem o anseio de uma vida mais digna. Desde a pobreza e a exclusão social que se acentuam no seio das nossas comunidades, até ao afastamento da protecção consular do Estado — com o anúncio do encerramento de alguns consulados — as comunidades portuguesas no mundo continuam a sentir na carne

Só me apetece contar mentiras

De Eduardo Ferreira recebi este Post que é bem elucidativo da pesporrência e falta de isenção do manipulador de serviço do PortugalClub, um distribuidor de mensagens de índole totalitária e salazarento, que de forma recorrente incita os portugueses no estrangeiro ao ódio e ao insulto gratuito contra os governantes e altas figuras do Estado democrático português. «Sr. Manuel Melo Veja só a coincidência na postura que o "patrão" Casimiro, tem apresentado. Em Várias oportunidades, mas nesta em particular, se mostrou como "democrata". Junto cópia do texto que remeti ao portugalclub e que foi recusado com as mais esfarrapadas justificações. Por último sugeriu que desvinculasse o meu endereço da lista, ou que ele mesmo se prontificaria a fazê-lo se eu quisesse. Como optei por publicar o texto em "www.viagemaopoder.blogspot.com", com algumas das razões que tão afanosamente ele endereçou, lhe estou a dar conta disto, pois ficou mais claro com a leitura do seu arti

Analfabeto, desonesto, hipócrita e manipulador

A história é simples. Um analfabeto pretensioso decide concorrer às eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), arvorando-se no único e legítimo defensor dos emigrantes. Em resposta, os eleitores — que não alinham em patranhas — colocaram o «macaco no devido galho». Furibundo, o artola alinhava uma lista de endereços electrónicos que vai arrebanhando abusivamente aqui e ali, e começa a destilar repetidamente o seu ódio utilizando epítetos para classificar tudo e todos, particularmente aqueles que não alinham na sua cruzada estúpida e irresponsável. Utiliza o seu brinquedo para dar vivas a Salazar, à PIDE e a outras coisas escabrosas, mas sobretudo para insultar os seus dois alvos preferidos: os conselheiros democraticamente eleitos para o CCP e os Socialistas em geral. Inicialmente, um grupo de pessoas sérias procurou convencer o dito indivíduo de que esse não era o caminho certo para a promoção da defesa dos interesses das comunidades portuguesas, e que o instrumento p