Reponha-se a Onda Curta

De forma aberrante e ilegal, o anterior governo socialista decidiu suspender as emissões da RDP-Internacional e RDP-África em “ondas curtas”, cortando dessa forma o cordão umbilical que ligava milhares de portugueses espalhados pelo Mundo a Portugal e à cultura portuguesa.

Entretanto, uma nova janela de esperança foi aberta com a chegada do PSD ao poder. Proeminentes figuras desse Partido manifestaram, nessa ocasião, a sua veemente discordância e indignação por essa machadada socialista no serviço público de rádio e televisão, consagrado na Constituição da República Portuguesa.

Todavia, quando tudo parecia que decisão tão errónea iria ser reparada, com a reposição do normal funcionamento da Onda Curta, assistimos antes a tomadas de posição contraditórias no seio dos Partidos da coligação e, pior do que isso, a uma eventual ratificação da decisão socialista pelo atual governo.

Como interroga um brilhante profissional da RDPi meu amigo: «Que sentido faz haver o canal internacional RDPI-Rádio Portugal, quando este perde a esmagadora maioria do seu auditório, que o escutava por Onda Curta.

Não basta aos Partidos políticos apresentarem programas eleitorais de governo com o já habitual rol de meras intenções no que respeita à valorização da Língua e Culturas Portuguesas. É necessário, isso sim, intensificar e dinamizar os meios existentes com vista ao reforço da Língua Portuguesa enquanto símbolo de unidade e coesão entre os portugueses espalhados pelo mundo, e de afirmação do nosso país no exterior.

Aqueles que não querem entender o alcance daquilo que representa a programação da RDPi através do seu serviço em ondas curtas, preferindo deixar-nos sem Língua, sem Pátria e sem Identidade, certamente que não gostam de Portugal e dos portugueses.

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