O regresso do combatente

De vez em quando, torna-se necessário parar para pensar. É como no desporto. Depois de um intenso esforço físico, é preciso fazer exercícios de relaxamento. Esta pausa sabática parece ter-me feito muito bem. Apesar dos meus 48, sinto-me como nos tempos em que me lançava de um hércules C-130 e depois de sobrevoar o espaço durante alguns segundos em exercício de observação, aterrava no solo com os dois pés bem assentes, dando sinais de firmeza e grande determinação.
Durante algumas semanas pude também reorganizar milhares de documentos que se encontravam dispersos pelo meu escritório, alguns deles contendo notas e informações a merecerem ser desempoeiradas e largadas ao vento, quanto mais não seja para pôr termo a alguma letargia e quebrar esta paz podre que parece estar a apoderar-se das nossas comunidades, particularmente da comunidade portuguesa na Suíça.
Acabou-me a paciência para continuar a ouvir em silêncio o canto da sereia.

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