Doutorecas e doutorzecos
Há anos que tenho uma relação muito estreita com a Comunidade Portuguesa e acompanho a actividade da banca portuguesa na Suíça.
Conheço alguns directores de escritórios de representação bancária competentes, com sentido deste valor maior que consiste em sermos uma Comunidade honrada e trabalhadora, que merece a maior consideração por parte dos responsáveis e com uma importância que ainda ninguém avaliou.
De outros nem me lembro o nome – ou procuro esquecê-lo como qualquer coisa que não merece ocupar memória.
Choca-me pois, há muitos anos, a incompetência e a falta de respeito de certas pessoas que ocupam posições importantes em instituições com responsabilidade, como é o caso dos bancos portugueses... ou melhor dos escritórios de representação bancária, pois é disso que se trata.
E talvez seja por isso mesmo, por se tratar de simples escritórios de representação é que os conselhos de administração dos grandes bancos portugueses, numa atitude negligente, nos impingem de vez em quando umas “doutorecas” e uns “doutorzecos”, armados em gente importante, mas que exibem uma total incapacidade para o uso de faculdades intelectivas básicas ou para dirigir o que quer que seja, procurando impor-se com a arrogância de uma praga que ameaça destruir o que de distintivo a Universidade havia laboriosamente erigido desde a Idade Média, a saber, a superiorização pelo duro labor do estudo, e a humildade cultural e intelectual. Abandonaram as universidades como entraram: vazios.
Em vez de apostarem em gente da Comunidade, com competência demonstrada e experiência adquirida ao longo de anos, alguns bancos portugueses preferem essas figuras cinzentas das “stôras” e “stôres” importados, como se o “doutorismo” fosse um argumento que, por si só, seja capaz de fazer crescer os resultados financeiros dessas instituições. O certo é que nenhum desses bancos arrisca divulgar os resultados financeiros alcançados pelos respectivos escritórios de representação na Suíça. Esse seria um bom exercício de transparência.
Conheço alguns directores de escritórios de representação bancária competentes, com sentido deste valor maior que consiste em sermos uma Comunidade honrada e trabalhadora, que merece a maior consideração por parte dos responsáveis e com uma importância que ainda ninguém avaliou.
De outros nem me lembro o nome – ou procuro esquecê-lo como qualquer coisa que não merece ocupar memória.
Choca-me pois, há muitos anos, a incompetência e a falta de respeito de certas pessoas que ocupam posições importantes em instituições com responsabilidade, como é o caso dos bancos portugueses... ou melhor dos escritórios de representação bancária, pois é disso que se trata.
E talvez seja por isso mesmo, por se tratar de simples escritórios de representação é que os conselhos de administração dos grandes bancos portugueses, numa atitude negligente, nos impingem de vez em quando umas “doutorecas” e uns “doutorzecos”, armados em gente importante, mas que exibem uma total incapacidade para o uso de faculdades intelectivas básicas ou para dirigir o que quer que seja, procurando impor-se com a arrogância de uma praga que ameaça destruir o que de distintivo a Universidade havia laboriosamente erigido desde a Idade Média, a saber, a superiorização pelo duro labor do estudo, e a humildade cultural e intelectual. Abandonaram as universidades como entraram: vazios.
Em vez de apostarem em gente da Comunidade, com competência demonstrada e experiência adquirida ao longo de anos, alguns bancos portugueses preferem essas figuras cinzentas das “stôras” e “stôres” importados, como se o “doutorismo” fosse um argumento que, por si só, seja capaz de fazer crescer os resultados financeiros dessas instituições. O certo é que nenhum desses bancos arrisca divulgar os resultados financeiros alcançados pelos respectivos escritórios de representação na Suíça. Esse seria um bom exercício de transparência.