O "Colectivo" da vergonha
Há muito que os observadores atentos se aperceberam que o denominado "Colectivo de Defesa dos Consulados em França” não nasceu de forma genuína, tendo sido parido pelo Partido Comunista Português (PCP) e recebendo posteriormente o apoio de sectores ligados ao PSD em Paris, com destaque para o presidente do Conselho das Comunidades, Carlos Pereira.
Mas ontem caiu por terra a máscara desses oportunistas. A manifestação promovida pelos mesmos em nome dos emigrantes portugueses, em Lisboa, para protesto contra a política do governo, nomeadamente contra o processo de reestruturação consular que está em curso, deu para perceber quem está realmente por detrás dessa manipulação vergonhosa dos sentimentos dos emigrantes portugueses.
Como descreve o jornal Diário de Notícias de hoje, «os emigrantes surgiram apoiados com faixas da CGTP e com a garantia de que pelo menos 20 câmaras municipais portuguesas lhes deram suporte. O presidente da autarquia de Vila Nova de Paiva, eleito pelo PSD, também compareceu (...)». Esta autarquia disponibilizou mesmo um autocarro – assim se esbanjam os dinheiros públicos - para transportar uma trintena de manifestantes. À cabeça da manifestação era ver toda a tropa do Partido Comunista na emigração.
O cariz partidário da organização foi bem notório. Daí o facto da manifestação ter sido um fiasco e não ter junto mais que uma centena e meia de manifestantes. É que a larga maioria dos emigrantes portugueses não se revê nessa forma rasteira de fazer política partidária. E não gostam que manipulem os seus sentimentos.
Ficaram, portanto, muito mal na fotografia os promotores e apoiantes da manifestação. A começar pelo presidente do CCP, Carlos Pereira, que na véspera afirmara à comunicação social que se contentava com a participação de mil manifestantes.
Ora, os portugueses emigrantes viraram-lhes as costas e mandaram-nos ir pregar para outra freguesia. É bem feito.
Mas ontem caiu por terra a máscara desses oportunistas. A manifestação promovida pelos mesmos em nome dos emigrantes portugueses, em Lisboa, para protesto contra a política do governo, nomeadamente contra o processo de reestruturação consular que está em curso, deu para perceber quem está realmente por detrás dessa manipulação vergonhosa dos sentimentos dos emigrantes portugueses.
Como descreve o jornal Diário de Notícias de hoje, «os emigrantes surgiram apoiados com faixas da CGTP e com a garantia de que pelo menos 20 câmaras municipais portuguesas lhes deram suporte. O presidente da autarquia de Vila Nova de Paiva, eleito pelo PSD, também compareceu (...)». Esta autarquia disponibilizou mesmo um autocarro – assim se esbanjam os dinheiros públicos - para transportar uma trintena de manifestantes. À cabeça da manifestação era ver toda a tropa do Partido Comunista na emigração.
O cariz partidário da organização foi bem notório. Daí o facto da manifestação ter sido um fiasco e não ter junto mais que uma centena e meia de manifestantes. É que a larga maioria dos emigrantes portugueses não se revê nessa forma rasteira de fazer política partidária. E não gostam que manipulem os seus sentimentos.
Ficaram, portanto, muito mal na fotografia os promotores e apoiantes da manifestação. A começar pelo presidente do CCP, Carlos Pereira, que na véspera afirmara à comunicação social que se contentava com a participação de mil manifestantes.
Ora, os portugueses emigrantes viraram-lhes as costas e mandaram-nos ir pregar para outra freguesia. É bem feito.