Um Conselho confrangedor

A Organização dos Suíços no Estrangeiro (OSE) – que representa na Suíça os interesses dos cerca de 645.000 cidadãos suíços residentes no estrangeiro e que funciona como organismo executivo do Conselho dos Suíços no Estrangeiro (CSE), um órgão equiparado ao nosso Conselho das Comunidades, organiza nos dias 17 a 19 de Agosto 2007, em Genebra, o 85º Congresso dos suíços no estrangeiro.
O tema central de debate do congresso «Solidários e empenhados: os suíços na acção humanitária», que discutirá um dos eixos centrais da política helvética e que está relacionado com a sua tradição humanitária – bem como a participação de figuras de proa no referido congresso, com destaque para a presidente da Confederação Helvética e ministra dos Negócios Estrangeiros, Micheline Calmy-Rey; Jakob Kellenberger, presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR); Walter Fust, director da Direcção do Desenvolvimento e da Cooperação da Confederação suíça; Peter Brey, secretário geral da Fundação «Terra dos Homens»; Isabelle Segu-Bitz, presidente da associação suíça «Médicos Sem Fronteiras» e de um representante da ONU, entre muitos outros, espelham bem a seriedade e a importância da acção desenvolvida pelo Conselho dos Suíços no Estrangeiro e a credibilidade que ostenta o seu orgão executivo (OSE).
Vem isto a propósito – é apenas um mero exercício comparativo – da acção desenvolvida pelo actual Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) e particularmente do seu órgão executivo – o Conselho Permanente, que se destacam por terem atingido o último grau da escala exponencial da incapacidade e falta de inteligência, arrastando o referido órgão para um lamaçal de areias movediças, donde dificilmente conseguirá levantar a cabeça e alcançar o mínimo de credibilidade.
Olhando para o seu percurso, é simplesmente confrangedor aquilo que resta da acção do ainda suposto Conselho das Comunidades Portuguesas. Para bem de todos, acabe-se de vez com essa triste representação.

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