Porte Pago para falso jornalismo
Tem sido recorrente, por parte de certos órgãos de comunicação pouco sérios, bem como de alguns responsáveis das comunidades portuguesas, a começar pelo presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas, a denúncia infundada de que o governo acabou com o chamado Porte Pago à imprensa regional, nomeadamente o apoio ao envio para o estrangeiro dos jornais portugueses.
Segundo a legislação que entrou em vigor em Abril deste ano (DL 98/2007), o que o governo decidiu – e na minha opinião muito bem - foi reduzir até 2009, o pagamento de parte dos custos da distribuição de jornais regionais pelo correio.
Este ano, a comparticipação financeira estatal na expedição de jornais regionais no país e para o estrangeiro desceu para os 60 por cento, o que corresponderá a um apoio total de 10 milhões de euros.
Em 2008, o Porte Pago à imprensa regional descerá para 50 por cento (7,7 milhões de euros) e, em 2009, para 40 por cento (6,2 milhões de euros).
Exige-se, portanto, um pouco mais de seriedade e rigor jornalístico. Por outro lado e como se verifica, as verbas envolvidas são demasiado elevadas e em alguns casos, servem apenas para apoiar um falso jornalismo que algumas publicações oferecem aos portugueses no estrangeiro e que apenas funcionam como capa de interesses comerciais que utilizam esses jornais para veicularem os seus produtos. Vender produtos alimentares, vinhos, cosméticos, seguros ou a imagem de um presidente de câmara, não faz diferença. A grande semelhança entre essas publicações dirigidas às comunidades portuguesas está precisamente no expediente abusivo que ambas utilizam.
Tais jornais, mais parecem meios de transporte do que meios de comunicação escrita. Trazem umas notícias quase sempre copiadas da agência LUSA, uns textos que são mais pretextos..., uma “entrevistazeca” para nos captar a atenção, mas trazem-nos sobretudo aquelas muitas páginas de publicidade. Transportam-nas disfarçadamente até nós, fazendo de conta que estão a dar-nos um jornal.
Será para isto que o Estado tem de pagar milhões em subsídio de porte-pago?
Segundo a legislação que entrou em vigor em Abril deste ano (DL 98/2007), o que o governo decidiu – e na minha opinião muito bem - foi reduzir até 2009, o pagamento de parte dos custos da distribuição de jornais regionais pelo correio.
Este ano, a comparticipação financeira estatal na expedição de jornais regionais no país e para o estrangeiro desceu para os 60 por cento, o que corresponderá a um apoio total de 10 milhões de euros.
Em 2008, o Porte Pago à imprensa regional descerá para 50 por cento (7,7 milhões de euros) e, em 2009, para 40 por cento (6,2 milhões de euros).
Exige-se, portanto, um pouco mais de seriedade e rigor jornalístico. Por outro lado e como se verifica, as verbas envolvidas são demasiado elevadas e em alguns casos, servem apenas para apoiar um falso jornalismo que algumas publicações oferecem aos portugueses no estrangeiro e que apenas funcionam como capa de interesses comerciais que utilizam esses jornais para veicularem os seus produtos. Vender produtos alimentares, vinhos, cosméticos, seguros ou a imagem de um presidente de câmara, não faz diferença. A grande semelhança entre essas publicações dirigidas às comunidades portuguesas está precisamente no expediente abusivo que ambas utilizam.
Tais jornais, mais parecem meios de transporte do que meios de comunicação escrita. Trazem umas notícias quase sempre copiadas da agência LUSA, uns textos que são mais pretextos..., uma “entrevistazeca” para nos captar a atenção, mas trazem-nos sobretudo aquelas muitas páginas de publicidade. Transportam-nas disfarçadamente até nós, fazendo de conta que estão a dar-nos um jornal.
Será para isto que o Estado tem de pagar milhões em subsídio de porte-pago?