Reflectividade

Em declarações ao jornal «O Mundo Português» e a propósito da impugnação da eleição do Conselho Permanente do CCP, o conselheiro Manuel Beja, da Suíça, considera ser «a doentia ânsia de poder que infelizmente afecta algumas pessoas» a razão do que se está a passar.

Ora não há melhores palavras do que estas para definir aquilo que tem sido o comportamento do próprio Manuel Beja ao longo da existência do CCP. Exímio manipulador, ele tem sido o mentor da estratégia comunista no interior do CCP e como tal, o seu nome aparece sempre associado a um qualquer lugar de poder do Conselho das Comunidades Portuguesas.

Seguindo a mesma linha do discurso do seu colega, também a conselheira da Holanda, Teresa Heimans, em afirmações ao mesmo jornal, lamenta que «a ânsia de poder venha a enegrecer o trabalho de tanta gente que voluntariamente se predispôs a trabalhar na diáspora».

Verifica-se aqui o mesmo efeito da reflectividade. Essa conselheira não foi eleita pelas comunidades portuguesas, foi antes nomeada pelo governo e, como tal, nos termos da lei, o seu nome não podia constar de qualquer lista eleitoral. Esse é um dos elementos chave do processo de impugnação da eleição do Conselho Permanente e que muito certamente levará à queda do mesmo. Será o efeito do reflexo da tal ânsia de poder a que a mesma se refere.

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