A deputada fantasma

Decorridos dois anos das últimas eleições legislativas e os emigrantes portugueses continuam sem saber onde pára e o que tem feito o único representante socialista eleito pela emigração. De seu nome Maria Jesuína Carrilho Bernardo, mais conhecida por Maria Carrilho, a deputada do Partido Socialista (PS) eleita pelo círculo eleitoral da Europa parece não fazer parte do mapa político português. O seu Mundo, certamente será outro...
Do rasto do trabalho parlamentar da deputada do PS em prol das comunidades portuguesas – durante a X Legislatura –, descortinamos apenas quatro requerimentos (o último dos quais apresentado em 14/03/2006) e uma intervenção em plenário (16/02/2006). Se juntarmos a este vazio parlamentar a ausência quase absoluta da ilustre deputada junto do eleitorado que a elegeu, podemos facilmente concluir que a parlamentar socialista estará em pleno gozo de quadriénio sabático. É pena é que o mesmo seja feito a expensas da Assembleia da República (AR), isto é, dos bolsos dos contribuintes.
Para memória futura do Parlamento fica o registo da pálida figura da deputada socialista e as inúmeras gaffes cometidas pela mesma enquanto secretária da mesa da AR – tarefa que lhe foi cometida pelos seus anjos protectores Jaime Gama e José Lello, se calhar para a poupar dessa coisa chata, que é ter que aturar os emigrantes portugueses.
Gostaríamos de saber o que pensa José Sócrates de tudo isto, pois foi o secretário-geral do PS que impôs aos socialistas da emigração o nome de Maria Carrilho como cabeça-de-lista pelo círculo da Europa, em detrimento de Carlos Luís - uma das maiores referências do Partido Socialista na emigração.

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